Pode ser que um dia deixemos de nos falar...Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...Mas, se a amizade permanecer, um de outro se há-de lembrar.


Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.


Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento, que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Dia 18: ''Unidos, jamais (serei) vencido''


-...Saiu da sala de informática e correu para não perder o teste. Assim que saiu da sala de aula, correu para o pátio, já que teria o primeiro jogo oficial de vôlei feminino. No vestiário apesar da concentração estar toda voltada para o jogo, o assunto entre as jovens passa a ser o sumiço da Bela no intervalo e o atraso na hora do teste. (Michelle): - Por onde esteve? (Bela): - Estava na sala de informática, conversando com uma amiga de infância. Quase perdi a hora do teste. (Tatiana): - Sua sorte que a Diretora acabava de sair da sala, se não do jeito que a nossa cara está suja com ela... (Treinador): - Meninas deixem para fofocar no dormitório e concentrem-se na partida, concentração! Concentração! Foram todas para a quadra, aqueceram e tiraram na moeda quem seria o primeiro time a sacar. Na arquibancada, ganharam o apoio de Felipe, Juan e a turma do rapper. Ganharam a partida por três sets a um, com Tatiana sendo a bloqueadora do jogo e Bela a que pontuadora com vinte e cinco pontos. Começaram o campeonato juvenil com o pé direito. 

No dia seguinte... 
Juan estava incomodado com sua situação em relação à Sofia. Não se falaram desde o dia do Baile e isso já estava deixando-o nervoso. Queria tomar alguma atitude, mas sabia que não poderia de forma alguma comentar sobre isso com suas amigas, principalmente com Bela. Sua amiga não poderia nem escutar o nome de sua irmã que já a deixava com os nervos a flor da pele, quanto mais se dirá de Juan indo pedir conselhos amorosos sobre Sofia. Não iria dar certo, sem sombra de duvida. Sem poder contar com suas amigas, recolheu a ajuda a seus novos amigos ou eu posso dizer companheiros de rima. Wesley e João, apesar do primeiro levar as coisas na brincadeira e o segundo meio lerdo pra entender as coisas, era uns caras do bem. Então por que não pedir um conselho? Foi o que Juan fez. Depois da aula, durante o intervalo ao invés de ficar com suas amigas preferiu os dois garotos. As meninas não estranharam tanto sua ausência, já que de vez em quando o amigo se sentava com os rapazes. (Juan): - E ai, cara! (Wesley): - Fala ai, Juan! Como vai? (Juan): - Vou bem mais tranquilo, sem as provas os ânimos acalmam. (João): - Ah nem me diga! Mas é fundamental sabe, afinal é com as provas que nós passamos de ano. (Wesley): - João? (João): - O que? (Wesley): - Vai buscar para mim um bolinho! (João): - Mas você está com um na mão! Wesley jogou o bolinho na lata de lixo. (Wesley): - Ah, caiu no chão. Busca outro, por favor! (João): - Bom, pode ficar com o meu então. Toma! 
Juan olhou para Wesley e bateu na mão de João derrubando o bolinho no chão. (João): - Por que fez isso? (Juan): - Não controlei minha mão, foi mal! (João): - Ah eu sei como é isso, mas olha, o bolinho caiu em pé, nem sujou. Wesley pisou em cima já irritado. (Wesley): - VAI! João foi correndo em direção aos bolinhos. (Wesley): - O que você quer? (Juan): - Como sabe que eu quero algo de você? (Wesley): - Bela me disse que quando você está incomodado costuma piscar o olho 
esquerdo toda hora e pra falar a verdade isso me assusta, então fala logo. (Juan): - Bela me paga mais tarde... Enfim, eu quero mesmo conversar. (Wesley): - Estou ao seu dispor. O que está rolando? (Juan): - Eu preciso de um conselho... Amoroso! Sabe a Sofia? (Wesley): - A patricinha arrogante? Não me diga que você está mesmo apaixonado pela aquela peste? (Juan): - Como você sabe disso tudo? (Wesley): - Costume me informar bastante sobre as pessoas. (Juan): - Informar? Está parecendo mais fofoca... (Wesley): - Fofoca é coisa de mulher, eu só gosto de estar informado sobre tudo, é diferente. (Juan): - E quem são suas informantes? (Wesley): - Suas amigas! (Juan): - ‘-‘. (Wesley): - Haha! (Juan): - ‘-‘ Então... Nem me lembro mais o que eu iria falar com você... (Wesley): - Sobre a Sofia, certo? (Juan): - Não sei se vale a pena falar isso com você, mas eu desde o dia em que a vi sou apaixonado por ela. E desde então isso me persegue. Enfim, eu a beijei na biblioteca no dia do Baile de Boas Vindas... (Wesley): - VOCÊ O QUE? *gargalhada* Piada né, Juan? Essa víbora não presta, eu a odeio tanto que olha, até dá raiva falar dela. (Juan): - Você dizer para mim que a odeia não vai mudar nada, acredite. Eu só preciso da sua ajuda, eu quero conquista-la, eu sei que ela sente algo por mim, percebi quando nos beijamos. Ela ficou tão, tão... Enfim, quebra essa pra mim cara? (Wesley): - Com a patricinha? Logo a Sofia, se fosse a Bela até ajudaria... (Juan): - Bela? Ela namora, está louco e ainda é minha melhor amiga! (Wesley): -... E? Vocês combinam pra caramba, daria um belo casal. Nunca pensou nisso? (Juan): - Mas o que você está falando... Você é louco, tem problema? Sua mãe derrubou quando criança? Bela é minha melhor amiga desde quando erámos um pivete, e está namorando o Felipe, namoro sério. (Wesley): - Não a acha bonita, inteligente, engraçada? (Juan): - Mas é claro, todas minhas amigas são lindas... Mas por que estou falando dela? Eu a amo, mas como irmã. Quem eu amo realmente é Sofia. Vai me ajudar ou não? (Wesley): - Tem razão, Felipe é muito melhor. Pra casar, um ótimo partido. Por que achei que você era perfeito pra Bela, nem chega aos pés do Felipe! (Juan): - Vai me ajudar ou não? (Wesley): - Não! Eu conheço aquela peste melhor que você, um dia você vai me agradecer! (Juan): - Se fosse meu amigo me ajudaria e não ficaria resmungado achando o que é ou não melhor pra mim. Passar bem! 
Juan voltou para a sala de aula, pensativo. Ninguém queria ajuda-lo com Sofia, já que praticamente a metade da escola a odiava. 

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