Pode ser que um dia deixemos de nos falar...Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...Mas, se a amizade permanecer, um de outro se há-de lembrar.


Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.


Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento, que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia 16: ''Conversa dificil...''



- Seja como for, esqueceram a ideia permanente de vingança contra Rodrigo. Iria ter volta, mas queriam esperar chegar a hora certa. Teriam o Ensino Médio inteiro para pensar nisso, por que esquentar a cabeça agora para isso?
Voltaram a rotina normal. Milena parou de encarar tanto como encarava Rodrigo. Michelle sabendo das chances remotas de menos de 1% com Manuel, ainda insistia. Ninguém sabia qual era do garoto, se era gay ou apenas não sentia o que Michelle sentia por ele. Juan não tinha mais falado com Sofia desde aquele dia na biblioteca. Bela já não estava mais com raiva dele, mas ainda assim não engolia o fato dele ainda gostar de sua irmã. Tatiana! Incrível como consegue ser coadjuvante nessas histórias todas. Passaram-se tantos dias, chegou o feriado aproveitaram e foram visitar a família e passearam pela cidade, mas de lá para cá, não falava mais do namorado. Ninguém tinha o costume de perguntar como ele estava, como estava o relaciomento. Já tinha voltado para Itália, apostava Bela que não havia conseguido o emprego. Aproveitou a chance que teve de ficar sozinha com amiga e refazer essas perguntas a ela. Estavam colocando as barras no lugar, depois que tiveram aula de dança. (Bela): - Momento raro de estarmos sozinhas, né?! (Tatiana): - É verdade... Mas é sempre bom estar o grupo todo junto. (Bela): - Sabe que foi até bom estarmos sozinhas...? (Tatiana): - Como assim? (Bela): - Eu não tenho o costume de perguntar, até por que acho, aliás, achava estranho falar disso. Mas como estou nessa mesma situação que você, sinto que deve ser muito legal falarmos disso, sabe? (Tatiana): - Do que está falando? (Bela): - Ninguém daqui te pergunta do seu namorado, o Kaio né? (Tatiana): - Não, ninguém se sente a vontade quando fala dele, algo assim. Mas por que está falando dele agora? (Bela): - Sei lá, é que deu vontade de falar. Não sei bem como diz, mas você também nunca diz nada, como está indo o namoro, se está bem, sabe? (Tatiana): - Bom, vai indo bem. Ele voltou para a Itália, no mês passado. (Bela): - Lembro que ele iria fazer a entrevista, como foi? (Tatiana): - Ele ficaram de ligar naquela semana, mas... (Bela): - Acontece, não vai ser em todas que ele vai se sair bem. Vai haver outras e ele vai acabar sendo aceito. (Tatiana): - É... (Bela): - Se você não gosta de conversar sobre ele, eu entendo. A gente pode mudar de assunto... (Tatiana): - Não! Sabe, sempre tive poucos amigos. E os que tive são os que tenho de mais precioso. Você é minha melhor amiga, única. Michelle e Milena são minhas amigas também, mas... Enfim, eu... (Bela): - O que? Pode me dizer, amiga! (Tatiana): -... Me sinto mais a vontade quando falo com você, sozinha. E sabe, tive que tomar uma decisão mais dura na minha vida. Estudar nessa Universidade não estava nos meus planos, eu estava fazendo um Curso, no finalzinho já e dali iria entrar pro Ensino Médio da Marinha. (Bela): - Por que não me disse? (Tatiana): - Meus amigos de infância estavam indo embora, para sempre e para muito longe de mim. Quando você mudou-se as coisas mudaram. Ninguém mais era o mesmo, claro que crescemos, mas você entende o que eu quero dizer. Conheci uma pessoa incrível, que me ama de verdade e que eu amo demais. É mais velho, mas e daí? Tive de passar por cima dessas pessoas que acham que a opinião delas vai fazer diferença na minha vida, mas não vai. E eu não deixei. (Bela): - Você é dificil de entender. Como que a gente poderia saber disso? (Tatiana): - Eu sei... Foi então que tive de escolher. Entre as garotas que desde sempre foi meu dia-a-dia, que sempre estiveram comigo, que foram e serão minhas irmãs e entre a pessoa que eu mais amei na vida. Eu te pergunto, que decisão você tomaria? (Bela): -... Eu sinto muito! (Tatiana): - Não sinta! Eu não disse que me arrependi, disse? As duas se abraçam, ambas chorando. Michelle e Milena chegam acompanhadas de Juan. (Milena): - O que houve? (Juan): - Acho que alguém morreu... (Michelle): - Vamos deixa-las sozinhas, vem cabeçudo! (Juan): - Espero que não tenha dito isso se referindo a mim.

Depois do abraço sentam-se ao juntas no chão, segurando a mão da outra. (Bela): - Me sinto na obrigação de traze-lo para cá! (Tatiana): - Namorar a distância para muitos é a pior coisa que existe, mas até que está sendo divertido. Sentir saudades é bom ,ciumes não é nada legal, rs. (Bela): -... Deveria ter me contado, antes de ter aceitado ir para cá. (Tatiana): - Para quê? Se eu tivesse recusado estaria agora nesse momento lá na Itália, sozinha e sem meus amigos, arrependida da minha decisão. Sério, não me arrependo. Foi até bom, estou em outro país, meus pais estão por perto e estou ao lado dos meus amigos de infância. (Bela): - ... E estudando na melhor Universidade do mundo, rs! (Tatiana): - Isso é um mero detalhe, pequenino, rs! 

Sem comentários:

Enviar um comentário